segunda-feira, 23 de julho de 2012

Cães e crianças institucionalizadas: a primeira visita

Difícil, dói demais... dói na alma ver crianças institucionalizadas (abrigadas) em virtude de uma medida protetiva. Qual será o futuro? mudança é a única opção, instiga nossa luta pela conscientização, pela formação política de nossos jovens, de nossas crianças, de nosso povo. É preciso mudar agora, valorizar a vida, proteger a família, disribuir renda, reforma agrária imediatamente, poder para o povo, descentralização de decisões... isso tudo é a esperança de mudança.


Quando nos deparamos com os acampamentos que lutam pela reforma agrária, com idosos em asilos, com crianças em abrigos, com adolescentes na Fundação CASA, com todas as injustiças sociais geradas pelo estado capitalista e pelo dominio imperialista, só me resta uma solução: conhecimento para escapar da situação de escravo que nosso povo vive desde a chegada de Cabral.
Começar um trabalho de Atividade Assistida por Animais com crianças "abrigadas" fez com que eu passasse pelos extremos da dor e da alegria, a dor ja foi citada acima, mas a alegria.... a alegria ficou na memória dos rostinhos e dos sorrisos que a Senhorita Poulain conseguiu extrair de TODAS as crianças que moram lá.
Nosso primeiro contato foi simples, uma visita inusitada apenas. Uma conversa sobre como "vive" um cachorro e regrinhas para estar com ele abriu as portas para um passeio pela praça seguido de muitos carinhos. Acho que nunca vi a Amélie tão feliz por estar em um lugar.
Assim agora o trabalho deve continuar cada vez mais profundo, levando discontração, alegria, união, trabaho em grupo, fraternidade, ludicidade para estudar o Estatuto da Criança e do Adolescente e quem sabe (porque nao) trabalharmos juntos com as familias....
O DESAFIO ESTÁ LANÇADO


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